ADN ManWinWin: a vantagem competitiva em software de gestão da manutenção (CMMS)
No dia 14 de julho, alcancei a marca de 15 anos na ManWinWin Software. Nestes 15 anos, tive o privilégio de trabalhar na empresa de CMMS mais experiente do mundo.
Durante mais 15 anos na ManWinWin Software, tive a oportunidade de interagir com empresas em todo o Mundo e participei em inúmeras conversas com milhares de pessoas, onde conheci muito bem os seus desafios na gestão da manutenção, as suas necessidades e aspirações. Em paralelo, dedicava-me ao estudo de toda a ciência por trás das competências de vendas e de comunicação, competências essas que depois aplicava diariamente no trabalho que fazia. Adquiri insights valiosíssimos sobre o funcionamento do mercado de software de gestão da manutenção.
Ao assumir o cargo de Gerente Geral na ManWinWin, estendi o meu estudo a skills de liderança, gestão de equipas e desempenho & performance individual. E tenho acompanhado de perto os avanços tecnológicos em rápida evolução que, segundo alguns, questionam a própria existência humana.
Não tenho a intenção de me gabar ou fazer autopromoção. Quero, isso sim, destacar que tudo que referi acima está encapsulado no ManWinWin DNA, uma filosofia adotada pela equipa da ManWinWin Software. Este ADN ManWinWin representa uma riqueza inigualável de experiência, credibilidade técnica e autoridade em software de gestão de manutenção, que sustenta o conhecimento e os insights que vou partilhar.
Começo por partilhar o que é, de fato, esta nossa filosofia, ie o ManWinWin DNA:
- Saber Bem as coisas, e nunca parar de aprender, abraçar a ignorância e a curiosidade. Adoro a expressão inglesa: “know your shit!”;
- Fazer Bem o nosso trabalho, sempre. Fazer bem tudo aquilo que fazemos, e nunca nos contentarmos com menos que isso;
- Priorizar Bem, o que significa pôr sempre as pessoas e as suas vidas pessoais em primeiro lugar;
- Transformar Bem, ie proporcionar experiências e realizações enriquecedoras (transformadoras!) a quem trabalha nesta empresa, fazendo com que se orgulhem dessas realizações.
O meu objetivo é partilhar algumas reflexões sobre o que vivi nos últimos 15 anos e como isso ajudou a moldar minha própria opinião sobre o que acredito que está por vir nos próximos anos para a indústria de software de gestão da manutenção. O meu percurso de 15 anos deu-me perceções valiosas sobre esta indústria, um profundo entendimento de padrões e tendências, e daquilo que funciona e do que não funciona nas implementações de CMMS. Spoiler: a tecnologia de ponta, por si só, não é a fórmula para o sucesso.
Para que fique claro: é empolgante ver a tecnologia a avançar a este ritmo sem precedentes. Com os avanços em Inteligência Artificial (IA), Realidade Aumentada (AR), Internet das Coisas (IoT), Automação/Robótica e Análise de Dados, a gestão da manutenção está a passar por uma transformação significativa. Estas inovações oferecem um potencial imenso para as empresas otimizarem os seus processos de manutenção, melhorarem a eficiência e reduzirem os custos. No entanto, o grande desafio está em garantir que as pessoas que as vão pôr a funcionar no terreno, ie que vão ‘pôr a mão na massa’, estejam equipadas com as competências e conhecimentos necessários para usar e alavancar essas tecnologias de forma eficaz.
Na minha opinião, a grande dificuldade que as empresas vão enfrentar nos próximos 10 anos será a falta de competências e conhecimento das suas pessoas. Há algumas semanas, o estudo “OTRS Spotlight: IT Service Management 2023” publicou uma estatística alarmante: “45% das empresas americanas que investiram em automação de processos de negócios não possuem o conhecimento necessário para usar as ferramentas de forma eficaz”. Entretanto, fiquei curioso, e decidi copiar para o ChatGPT o texto longo com todas as descobertas desse estudo, e pedi-lhe para escrever uma frase que resumisse o texto todo; ele deu-me a frase “Falta de conhecimento está a dificultar a adoção de tecnologia”.
Agora, antes de passar para meu corolário, quero só que fique claro que acredito firmemente que a tecnologia pode acelerar tremendamente qualquer negócio, desde que seja implementada da maneira certa. E, no meu entendimento, começar com as pessoas da sua empresa é a maneira certa.
À medida que surgem e evoluem estas novas tecnologias, as empresas devem investir em programas contínuos de formação e desenvolvimento para manter as suas equipas atualizadas. Estreitar o ‘fosso’ entre os avanços tecnológicos e as competências das pessoas da sua empresa vai ser crucial para que se mantenha competitiva no cenário de gestão da manutenção. Na verdade, em qualquer cenário!
A tecnologia por si só não faz nada pela sua empresa, são as pessoas que o fazem. A tecnologia é um acelerador, um catalisador de processos e sistemas existentes, um amplificador que traz maior eficiência e produtividade às práticas existentes. São as pessoas que vão aprender e usar o software de forma consistente que vão depois alavancar essa transformação, nunca é a tecnologia por si só. Não é a funcionalidade A ou B do software que vai ser decisiva para a sua empresa.
Portanto, é essencial que as empresas invistam não apenas em soluções tecnológicas intuitivas e de fácil uso, mas também deem prioridade à formação e ao envolvimento da equipa que fará parte do projeto. Com um software de gestão da manutenção (ou CMMS) fácil de usar, as empresas podem, claro, reduzir a curva de aprendizagem associada à adoção de uma nova tecnologia. Mas a curva de aprendizagem tem de incluir formação e envolvimento intensivos da sua equipa. Ter interface intuitiva, ter formação intensiva para os utilizadores, dar-lhes suporte (e responsabilização) constante, só com estas 3 coisas juntas é que as pessoas na sua empresa vão adotar e usar essas ferramentas de forma eficaz, mesmo as pessoas que têm níveis inferiores de familiaridade com tecnologia, mesmo as que têm motivações diferentes.
Finalmente, tem a escolha da empresa que lhe vai fornecer/implementar a tecnologia. Esta é uma escolha de longo prazo, a sua empresa e esse fornecedor vão trabalhar juntos durante uns anos. Escolha, por isso, assim defendo eu, a empresa com as pessoas que se encaixam bem com as pessoas da sua empresa e com sua forma de trabalhar, isto também é muito importante.
E depois de escolher o software e de escolher a empresa, então o seu foco deve ser apenas um: fazer com que as suas equipas aprendam sobre o software, aprendam a usá-lo, compreendam o seu propósito dentro da empresa, e acabem por criar uma cultura de disciplina que os motive a usar o software todos os dias.
Se há uma coisa que levo desses 15 anos na ManWinWin, é isto: as pessoas são tudo neste negócio de tecnologia em que estamos. Estou ansioso pelo que ainda está por vir, e faço um brinde à (e com) a minha equipa por estes 15 maravilhosos anos.
Preparem-se: estamos apenas no início.
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