Provavelmente atravessamos uma das, se não a, fase mais crítica e desafiante das últimas quatro décadas. Não tenho memória por passar por semelhante situação onde nos é “pedido” para permanecer em casa por um período interminável, ainda que a palavra interminável seja apenas aos nossos olhos. Uma hora parece um dia, um dia parece uma semana e por aí adiante. Esta medida tem como objetivos maiores: Prevenção e salvaguarda das nossas “máquinas”.

Há regiões isoladas, cercadas, por forma a evitar toda e qualquer propagação de um potencial contágio.
Tenho reparado na preocupação em apurar rapidamente responsabilidades e acusar isto ou aquilo sobre o que se está a passar e de onde veio. E se ao invés de nos forcarmos no problema, nos focarmos na solução? Talvez seja mais fácil desmontar todas estas dúvidas, ou não. Pelo menos tiraremos o foco do que não é relevante no momento, a culpa.

Precioso auxílio têm sido os dados estatísticos facultados pelas organizações responsáveis que nos permitem tirar um conjunto de ilações e conclusões. Número de casos, sintomas, faixa etária, sexo, região, tipo de evolução, taxa de recuperação, e tantos outros. Esta é uma informação recolhida de vários pontos do país, e do mundo, que convergem para uma única base de dados. Sem esta centralização da informação a gestão desta dura realidade tornar-se-ia praticamente impossível.

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